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Como promover a acessibilidade no seu e-commerce?

Acessibilidade tem sido tema há algum tempo. Afinal as pessoas que nascem com algum tipo de deficiência precisam de um ambiente que se adeque às suas necessidades.

Não é por acaso que o poder público interviu, obrigando todos os estabelecimentos a fornecerem rampas de acesso, corrimão à altura da cintura e outras medidas que promovem a acessibilidade.

O que muitas pessoas não sabem, é que a acessibilidade digital também é assegurada por lei. Então, como promover a acessibilidade no seu e-commerce?

Estatísticas sobre acessibilidade digital

A pandemia obrigou as empresas a migrar para o digital. E isso acontece tanto no atendimento ao cliente como nos processos internos do negócio.

E aí entra em cena dados do último censo realizado, em 2010, que indicava que 25% da população brasileira possui algum tipo de necessidade especial, principalmente ligadas à visão. Dessa forma, a Lei 13.146/2015 classifica como barreira tecnológica as ações e processos que dificultam o acesso às pessoas com deficiência à tecnologia.

Porém, de acordo com pesquisas, dos mais de 16 milhões de sites ativos no Brasil, testados em pesquisa, apenas 0,89% passaram como páginas acessíveis.

Como ampliar a acessibilidade no e-commerce Brasil?

Como vimos, a acessibilidade digital é um direito dos clientes. Por isso, seu e-commerce precisa encontrar soluções adequadas de acordo com os problemas mais frequentes, para então ir aprofundando a questão.

Confira algumas maneiras que seu e-commerce pode promover a acessibilidade:

Navegação por teclado

A navegação por teclado demonstra como a acessibilidade é para todos. Porque dessa maneira todos os seus usuários percebem que o site está cada vez melhor e mais intuitivo.

A navegação por teclado é o conjunto de ações que dispensa explicações. Mas isso não significa usar a seta para baixo ou para cima. Faça o teste pressionando a tecla tab. Algum campo aparece selecionado? Se não aparece, infelizmente isso é normal… Afinal 61% das páginas não exibem foco quando a navegação por teclado é acionada.

Imagens acessíveis

Considerando que cerca de 18% da população brasileira possui dificuldade visual, um bom começo seria prestar atenção na descrição visual.

Com certeza já deve ter prestado atenção que em comunicados oficiais de entidades governamentais, tem o serviço de audiodescrição, em que tudo o que está na tela é lido, como roupas que a autoridade usa, descrição física, descrição do ambiente, dentre outros detalhes.

Na internet as imagens possuem inúmeras configurações, mas há dois campos que devem ser analisados com atenção: o título e Alt Tag.

Essas duas informações contribuem para o seu SEO, mas também são eficazes para otimizar a experiência de portadores de necessidades especiais.

Os softwares de leitura de tela não são capazes de enxergar a imagem, então eles leem os textos associados a ela. Quem enxerga com clareza, não vê esses textos, é como se eles ficassem escondidos, mas, os leitores encontram.

Layout ajustável

Experimente dar zoom em uma página aleatória. Ela será acessível se a fonte se expandir, mas respeitando as margens da tela.

Nesse sentido, para criar um e-commerce realmente acessível, é preciso ter, em primeiro lugar, empatia. Se uma pessoa com dificuldade visual acessar a sua página e dar zoom, a leitura continuará simples?

O maior erro dos e-commerces é não tomar cuidado com esse detalhe. Muitas páginas ao se aumentar o tamanho, aumentam como um todo, fazendo com que a escrita fique fora da tela, e isso prejudica ainda mais a compreensão.

Hierarquia de títulos

Os títulos destacados nas páginas, não é por acaso. Mas é preciso deixar claro a hierarquia do conteúdo para que o usuário saiba o que está consumindo.

Por exemplo, na ficha de descrição do produto. Caso seja preciso explicar mais de um detalhe dentro de uma especificação, esse grupo de informações é um título inferior à especificação, que por sua vez é inferior à descrição, e no final das contas, tudo fica sob o nome do produto.

Para pessoas não portadoras de necessidades especiais, pode não fazer diferença, no entanto, aliado à navegação por teclado é fundamental para garantir um acesso fácil ao conteúdo para quem precisa.

Coloque-se no lugar do outro

Empatia é uma palavra que se tornou banal nos dias de hoje, mas o seu significado é fundamental para se criar um ambiente cada vez mais acessível para todos.

Quando acessar o seu e-commerce, tente utilizar como se fosse outra pessoa, desprovido das suas paixões pelo negócio, fazendo algumas perguntas:

  • Se eu não enxergasse direito, seria fácil usar?
  • O layout se ajusta sem distorções em diversos aparelhos?
  • Os menus estão organizados de forma intuitiva?

Clareza sem redundância

Para a maioria dos usuários, erros são extremamente deselegantes, e prejudicam o posicionamento da marca. Mas é ainda mais grave para pessoas portadoras de necessidades especiais.

Isso porque quem faz leitura por softwares é prejudicado pois os sistemas simplesmente não conseguem ler. Nesse sentido, tome muito cuidado com o uso da norma padrão da língua portuguesa.

Tenha apreço à língua, e comunicar o máximo de conteúdo com o menor número de palavras, encontrando um equilíbrio.

Por exemplo, se há um campo de preenchimento obrigatório no cadastro, deixe claro. Apenas um asterisco não é suficiente. É um caractere muito pequeno para ser visto facilmente.

Concluindo…

A acessibilidade digital é garantida pela constituição, e deve ser respeitada. Mas além disso, pode ser um grande diferencial para seu e-commerce.

Na hora de criar seu e-commerce, conte conosco, Plataforma de e-commerce egondola. Somos a solução para sua empresa no Brasil e Paraguai.

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